No último artigo, falamos sobre carreira e as certificações Cisco. Dando continuidade ao assunto, hoje trago uma entrevista com o CCIE Marcello Ishida, que além de falar um pouco sobre as tendências de mercado dessas certificações, aponta também as maiores dificuldades a serem enfrentadas, dando dicas para se conseguir a tão sonhada Cisco Certified Internetwork Expert.
Carreira e Certificações - Entrevista com Marcello Ishida - CCIE
Review da Campus Party 2011
Minha cobertura da Campus Party para o site Imasters.
Programa Get IT Up - Imasters - Campus Party 2011 por dfalsarella no Videolog.tv.
Certificações Cisco: planos de carreira
Minha matéria para o site Imasters, a nova etapa do programa Get It Up
Como nós, enquanto profissionais, podemos nos manter atualizados frente às mudanças tecnológicas na internet e nas redes? A Cisco proporciona treinamentos extensivos aos profissionais de TI em todos os níveis, com o objetivo de ajudá-los a alcançar o sucesso e o desenvolvimento através das certificações.
Mas, diante das várias opções, qual escolher? Confira todos as certificações da Cisco e saiba como escolher o direcionamento em sua carreira:
Programa 1 - 2011 - Imasters por dfalsarella no Videolog.tv.
Futurecom 2010: novas perspectivas
Minha matéria para o site Imasters
Olá, pessoal!
Neste artigo, vou falar a respeito do Futurecom 2010, um dos maiores eventos de novas tecnologias realizado no Brasil.
Durante os quatro dias do evento, foram lançados diversos produtos como firewall, celulares, switches, roteadores e muito mais. Notável era a quantidade de lançamentos de equipamentos destinados à tecnologia banda larga. Praticamente todos os grandes fabricantes falaram muito sobre redes 10 Gigas, além de lançarem produtos em 100 Gigas.
Crescimento da banda larga no Brasil
Em uma pesquisa realizada no evento pelo IDC, 75% das redes das operadoras serão ópticas em até cinco anos. Esses números comprovam a quantidade de lançamentos de produtos para banda larga.
Uma grande preocupação hoje no Brasil é a questão de largura de banda. Nos próximo anos, com a chegada da Copa e das Olimpíadas, teremos que melhorar a infraestrutura de redes, já que esses eventos exigirão uma demanda no que se refere a multimídia - tanto em redes móveis como em fixas.
Um estímulo, principalmente no Brasil, para a ampliação das redes é o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga), que vem sendo muito discutido ultimamente.
Incentivos e internet via celular
No evento, a maioria das operadoras mostrou estar focada em promover ao usuário mais acesso à internet via celular. O incentivo vem com um menor custo para acesso e o incentivo ao subsídio de aparelhos smartphones, além de oferecer pacotes promocionais.
Tenho participado de alguns projetos de Backhall móvel em que vejo um investimento maciço de largura de banda. Setores como o Metro-Ethernet, telefonia móvel e Lan switching vão demandar muitos profissionais nos próximos anos.
O bom de tudo isso é que o mercado para nós, profissionais de redes, terá um crescimento significativo, que vai demandar muita mão de obra qualificada, o que não ocorre hoje no Brasil devido à crise mundial - responsável por congelar o número mero de vagas no mercado.
O evento foi muito bom para ter uma noção sobre o termômetro de mercado como eu já não via há tempos.
Até a próxima!
O futuro do IPv6 e o fim do IPv4
Olá, pessoal! Andei um pouco afastado, mas neste artigo trago um assunto para discutirmos alguns pontos de atenção sobre as mudanças na internet. Este texto tem a colaboração do leitor Francisco Henrique, que é professor e especialista em Redes de Computadores e Analista de TI do Instituto Metodista Granbery, de Juiz de Fora/MG. Muito tem se ouvido falar em um eventual colapso na Internet por conta do esgotamento de endereços IP. De fato, é verdade. De acordo com o IANA (Internet Assigned Numbers Authority, entidade que regula os números IP na Internet), seus IPs estarão esgotados até 2011, e os endereços dos RIRs (Regional Internet Registry, ou Registros Regionais da Internet, órgãos responsáveis pela alocação de IPs nos continentes) ainda terão uma sobrevida de mais um ou dois anos. Os quadros abaixo demonstram historicamente a alocação dos endereços IP. Fonte: http://arstechnica.com Analisando rapidamente as figuras, é possível notar que a alocação de blocos IP tem-se dado de forma exponencial. Isso se deve muito ao surgimento de novas tecnologias aways-on (dispositivos que ficam conectados o tempo todo), principalmente smartphones. De acordo com o site TELECO, só o Brasil terminou o mês de agosto com 15,1 milhões de celulares 3G, e isso não representa nem 10% do total de celulares do país. Ou seja, esse número tende a crescer muito e junto com ele cresce também a demanda por endereços IP. Mas como lidar com essa demanda visto que os endereços IP estão se esgotando? A solução para esse cenário é a utilização de um novo protocolo Internet, que tem capacidade de endereçar mais hosts na grande rede. Esse é o IPv6, de que provavelmente você já ouviu falar. O atual protocolo IPv4 utiliza 32 bits para endereçar um único dispositivo na Internet. Um endereço IPv4 pode ser representado em binário da seguinte forma: 11000000.10101000.00000001.00000001 E o endereço IPv6 é representado assim: 00100001:11011010:00000000:11010011:00000000:00000000:00101111:00111011 00000010:10101010:00000000:11111111:11111110:00101000:10011100:01011010 Ficou claro como o IPv6 consegue solucionar o problema da limitação da quantidade de endereços IP? Cada combinação de 0 e 1 representa um dispositivo a ser endereçado. O número de endereços que o IPv4 pode prover é de 2^32 (pouco mais de 4 bilhões de endereços), enquanto o IPv6 pode fornecer 2^128 endereços IP, o que equivale a 79 trilhões de vezes o espaço disponível no IPv4, ou 3,4*10^27 endereços por habitante do planeta. Há quem defenda a permanência do NAT (Network Address Translation, também conhecido como masquerading) como alternativa ao esgotamento de endereços IPv4. O NAT consiste basicamente em você ter uma rede privada em sua empresa ou em sua casa, utilizando endereços IPs privados que toda rede doméstica pode utilizar e, para ter acesso à Internet, todo o tráfego dessa rede passaria por um gateway e trafegaria na Internet utilizando apenas o IP público (ou real) desse gateway. Realmente é uma solução funcional, mas quebra o modelo de comunicação fim-a-fim concebido para a Internet. Um dispositivo na web não consegue se comunicar diretamente com um host em uma rede privada. Há solução para isso? Sim, mas a que custo? Optar por continuar utilizando o IPv4 seria muito caro e complexo. Os roteadores teriam que ter um poder de processamento muito maior para lidar com todo o overhead gerado pelas operações de troca de trafego. Uma das inúmeras vantagens do IPv6 (que veremos em um próximo artigo) é desonerar os roteadores. O cálculo do MTU (Maximum Transmission Unit - tamanho máximo da unidade de dados que um enlace permite trafegar), por exemplo, passa a ser feito na origem do pacote, e não mais nos roteadores. Além disso, tem a questão da segurança, o IPSEC não funciona bem com NAT. No IPv6, ele funciona sem restrições. Não há plano B para o esgotamento dos endereços IPv4. Ou adotamos o IPv6 ou vamos sofrer com redes complexas, de baixo desempenho e limitadas. Sabendo disso, o governo dos EUA divulgou, no final de setembro de 2010, um plano para atualizar para IPv6 todos os sites federais até setembro de 2012. Anos atrás, em 2005, o mesmo governo determinou que todas as agências federais comprassem equipamentos com suporte ao novo protocolo e deu prazo até junho de 2008 para que elas demonstrassem conectividade IPv6 em seus backbones. No Japão e na Suécia, os governos estão dando incentivos fiscais que chegam até 100% nos produtos que são produzidos em solo nacional que estejam prontos para suportar o IPv6. O Brasil está um pouco atrasado em relação a países da própria América do Sul, como é o caso do Chile, por exemplo. Mas existem instituições que estão trabalhando forte na implementação do protocolo. É o caso da Universidade Federal de São Carlos, que é a primeira universidade brasileira a tornar o IPv6 disponível em toda sua rede. Marcelo José Duarte, responsável pelo projeto IPv6 na UFSCar, acredita que em um determinado momento todas as instituições e empresas deverão estar prontas para o IPv6. Com a implantação já realizada, não teremos impactos significativos quando o novo protocolo estiver de fato implementado em toda a Internet. A Alog, empresa brasileira de hosting gerenciável, anunciou no final de 2009 a utilização de IPv6 em sua rede, e seus investimentos chegam à ordem de R$ 1 milhão em infraestrutura para suportar o protocolo. Os dados estatísticos acerca da utilização do IPv6 na América Latina e em outros continentes podem ser consultados em http://www.ipv6.br/IPV6/ArtigoEstatisticaIPv6 . Eu tenho trabalhado em alguns testes de uso do IPv6, e também sei que alguns provedores como a Telefônica já preparam alguns pilotos com os serviços da Speedy. Então teremos novidades logo em breve. Segundo pesquisa realizada pela Frost & Sullivan (www.frost.com - instituição internacional de consultoria e inteligência de mercado), 7 trilhões de equipamentos vão estar conectados à web. Não há como imaginar esse cenário sem a implementação do IPv6 para endereçar esses dispositivos. O IPv6 não pode ser encarado como uma aventura tecnológica e sua adoção não pode ser tardia, mas tem de ser feita com responsabilidade. Os recursos estão disponíveis, a grande maioria dos equipamentos de rede hoje vem com suporte IPv6 de fábrica e os novos sistemas operacionais também já se comunicam através do protocolo. A transição deve ser bem projetada para que não seja traumática. É bom lembrar também que o IPv4 não irá sumir de uma hora para outra, os dois protocolos irão coexistir por um bom tempo, mas é importante destacar que o IPv4 já começa a ser uma barreira para o uso de alguns serviços, e que o IPv6 abre um leque de novas opções tecnológicas, que vão permitir que novas tecnologias deslanchem de vez. Até a próxima.Mas e o NAT?
E como anda a implantação do IPv6?
Conclusões
Retomada
Mitos e meias-verdades da engenharia de tráfego de redes MPLS TE
Há algum tempo, eu escrevi alguns artigos sobre MPLS e MPLS-TE, e tenho recebido alguns e-mails com perguntas que envolvem mitos sobre essa tecnologia. Tais dúvidas surgem também no dia a dia dos serviços de tecnologia em que atuo. Vamos, então, esclarecer alguns mitos e meias-verdades. Como acontece com qualquer tecnologia de rede, os designers e os consultores tendem a interpretar mal algumas nuances de engenharia de tráfego MPLS (MPLS TE), resultando em mitos e meias-verdades que se propagam. Neste artigo abordarei algumas das mais comuns. A análise é baseada em tecnologia MPLS TE, conforme descrito em diversos documentos (IETF), bem como a implementação atual disponível nas IOS Cisco IOS 12.4T e 12.2S. Enquanto MPLS TE pode ser usado para deslocar o tráfego de rede de caminhos sobrecarregados para caminhos alternativos com largura de banda livre, não contempla a qualidade de serviço (QoS), como largura de banda ou de policiamento. As configurações de qualidade de serviço (QOS) devem ser concebidas e implementadas separadamente em cima da infraestrutura MPLS TE. A implantação de MPLS TE em uma rede não melhora (por si só) a qualidade de seus serviços. A funcionalidade de MPLS Fast Reroute fornece uma correção temporária para uma ligação ou uma falha em um nó, deslocando o TE-MPLS para tráfego encapsulado a um desvio pré-determinado (fornecido para regular o tráfego IP). A convergência da topologia da rede ainda é realizada pelo protocolo de roteamento. Você pode usar MPLS TE em situações táticas, por exemplo, entre alguns roteadores para deslocar o tráfego de um link congestionado ou para fornecer uma proteção de um redirecionamento rápido de um parte crítica na sua rede. MPLS TE não cria nova banda, ele só permite a utilização da largura de banda existente de forma mais eficiente. Você pode usar os túneis MPLS TE para deslocar o tráfego do caminho de menor custo, calculado pelo protocolo de roteamento para um menos utilizado alternativo temporariamente para aliviar o link congestionado. Mas essa ação poderia causar o congestionamento do caminho alternativo, resultando em um efeito dominó em toda a rede. Apesar de a tecnologia MPLS TE usar extensões para o Resource Reservation Protocol (RSVP), que foi originalmente projetado para fornecer end-to-end QoS em redes IP, as reservas RSVP servem apenas como um mecanismo de contabilidade no módulo MPLS TE. Isso evita o excesso de inscrições pelo link TE em caminhos MPLS. Reservas MPLS não resultam em nenhuma ação QoS nos nós intermediários. Faltando configuração manual em nós intermediários, o tráfego MPLS TE é tratado de forma indiferenciada do IP ou regular para o tráfego MPLS. MPLS TE pode funcionar sem a implantação do MPLS em toda a rede. O tráfego pode ser enviado através de túneis MPLS TE sem um protocolo de distribuição de rótulo (LDP ou TDP). Importante: Se você estiver executando MPLS baseado em Redes Privadas Virtuais (VPNs), você tem de configurar LDP sobre um túnel MPLS TE, a menos que termine na borda de sua rede um Provider Edge (PE) router. MPLS TE pode ser configurado manualmente (especificando todos os saltos no caminho), independentemente do protocolo de roteamento IP implantado na rede. No entanto, se você quiser ter cálculos para caminho automático e desvios automáticos de tráfego IP sobre MPLS TE, você tem que usar OSPF ou IS-IS. O serviço MPLS TE Fast Reroute estabelecido através de um link falho ou pré-nó para túneis de backup. A qualidade geral do serviço não irá degradar somente se: Em todos os casos, o tráfego desviado ou o tráfego que atravessa o caminho de backup antes de nó ou link falho encontrará degradadas de qualidade de serviço. O MPLS TE não pode ser computado automaticamente, você tem que especificar manualmente, pelo menos a zona de fronteira (ABRs). O mapeamento automático de tráfego IP em caminhos MPLS TE (autoroute) não está disponível como o roteador, que estabelece o caminho MPLS TE quando não se sabe exatamente a topologia de outras áreas OSPF. MPLS Inter-área TE não pode ser re-otimizado depois de terem sido estabelecidas - o mesmo é válido para o IS-IS. Túneis dinâmicos de MPLS TE podem ser estabelecidos dentro de um IS-IS único nível, mas eles podem cruzar a fronteira de nível, se você configurar manualmente os pontos de transição. A tecnologia por si só nunca tinha esta limitação, mas a IOS Cisco não suporta múltiplos túneis paralelos carregando diferentes classes de tráfego por um longo tempo. Até a próxima.01. Mito: MPLS TE é uma prática de QOS
02. Meia-verdade: MPLS TE melhora a convergência de redes
03. Mito: MPLS TE deve ser implementado em toda a rede
04. Meia-verdade: MPLS TE pode resolver os problemas de congestionamento na rede
05. Mito: Bandwidth reservado através de um túnel MPLS TE estará disponível para o tráfego de túnel
06. Mito: Para usar MPLS TE é preciso implantar MPLS em toda sua rede
07. Meia-verdade: MPLS TE só funciona com os protocolos OSPF e IS-IS
08. Se você usar o MPLS TE Fast Reroute a qualidade do serviço não irá degradar após uma falha de rede
09. Meia-verdade: Você pode usar MPLS TE apenas dentro de uma única área OSPF
10. Já não é verdade: você não pode diferenciar o tráfego de clientes com base no Class-of-Service, se você usar MPLS TE
Meu curso de redes no Imasters Pro
Índice de Conteúdo
- Introdução
- Objetivos e Conteúdo
- Histórico de redes e internet
- Evolução das redes de computadores
- História da Internet: principais fatos
- Principais órgãos regulamentadores
- Elementos de uma Rede
- Hubs
- Switches de nível 2
- Loops
- Tipos de switches
- Roteadores
- Firewalls
- VLAN
- Switches de Nível 3
- Modelo OSI
- Físico
- Enlace
- Rede
- Transporte
- Sessão
- Apresentação
- Aplicação
- Protocolos
- Tecnologias de LAN
- Ethernet 802.3
- Fast Ethernet
- Gigabit Ethernet
- Wireless LAN
- IEEE 802.11
- Aplicações Wireless e Access Point
- Tecnologias de WAN
- Comunicação Serial
- Modem - Acesso Banda Estreita
- ISDN - Acesso Banda Larga
- DSL - Acesso Banda Larga
- Cable - Acesso Banda Larga
- Fibra óptica
- Frame Relay
- ATM - Asynchronous Transfer Mode
- Protocolo IP
- Aritmética Binária
- Endereçamento IP
- Classe de endereçamento
- Sub-rede
- ARP/RARP
- ICMP
- Protocolos TCP e UDP
- TCP
- Endereço TCP
- Sequenciamento de Pacotes
- Retransmissão do TCP
- UDP
- TCP
- TCP/IP
- Serviços básicos de rede
- DHCP
- DNS
- NTP
- Aplicações básicas TCP/IP
- Protocolo de gerenciamento SNMP
- Serviços básicos de rede
- Exercícios
- Modelo OSI
- Tecnologia LAN e WAN
- Elementos de uma rede
- Protocolo IP
- Resolução dos Exercícios
Público-alvo
Técnicos, analistas e administradores de rede envolvidos na implantação e no suporte de redes baseadas no protocolo TCP/IP.
Pré-requisitos
Conhecimentos básicos de informática.
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